quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
O que dizer!
Podia falar das eternas cachadas pela noite fora nas serras deste país, ou talvez, os fantásticos dias passados em Marrocos sem qualquer tipo de preparação, fruto do momento e com o propósito de fazer uma única cache. Também podia comentar sobre o haia, ou o gar, mas esses morreram ainda novos.
Hoje não porque estou cansado e no trabalho. Talvez amanhã quem sabe!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O Termino do Halloween!!! FINALMENTE
Terra nova, trabalho novo, ambiente novo. Estava eu a meio de Setembro e já estava completamente instalado na minha nova terra. O que fazer no final do dia era ainda uma preocupação para mim! As gentes de cá ainda não conhecia, os locais aos poucos ia conhecendo fazendo as poucas caches da zona!
Ficar em casa não era opção!
Depois de 8 horas em frente a um computador digamos que não é opção terminar o dia de trabalho e fechar-me em casa. "Tenho de descobrir algo interessante para fazer esta noite!", pensei eu!
Google it! "Estruturas Abandonadas Ovar"
1ª entrada ==> Casa Amarela de Ovar, abro o link e começo a aperceber-me que a casa amarela de ovar afinal é tão famosa para estes lados como a outra casa amarela de Barcelos o é para os lados de Braga. O bicho apareceu-me imediatamente no nariz.
Para quem não conhece a Casa Amarela de Ovar é uma casa simples nos limites de Ovar, uma pequena vivenda amarela e com uma arquitectura muito peculiar. Mas não é por isso que é extremamente conhecida, a sua fama advém das lendas locais de que será assombrada. Digámos que é uma local de culto para quem adora andar a bisbilhotar o alheio do outro mundo

Se passarem lá de noite é frequente avistarem-se umas luzes lá dentro, muito provavelmente serão os caçadores de fantasmas.
Adiante, ficando aos poucos e poucos mais curioso fui lendo e relendo outros relatos de quem por lá já tinha passado e as vária histórias locais referentes a este local.
Eureka! Tinha encontrado um fórum fenomenal com as localizações destes ex-libris de história com o incremento que supostamente eram todos assombrados. Neste momento tinha-me decidido a fazer real um evento dedicado ao Halloween e assim nasceu a ideia de criar este evento que tanto me divertiu.
A primeira ordem de trabalhos era escolher o local, os meus critérios eram: entre Porto e Aveiro e relativamente perto de onde me encontrava presentemente.
Uma pesquisa mais detalhada no fórum assombrado e a escolha recaiu naturalmente na Quinta do Comandante, não a conhecia, mas as fotos e os relatos prometiam. Coordenadas tiradas, esta noite ia à Quinta do Comandante. Entrei em contacto com quem já lá tinha ido, numa coisa eram unânimes "tu és maluco se vais lá sozinho de noite!". Ignorei estes avisos afinal quem enfrenta marés, montanhas e precipícios vai-se agora chegar atrâs por causa dumas almas penadas.
23:00 da noite estava a começar a minha subida até a entrada da Quinta, realmente a envolvente não ajuda a manter-se a calmia. Arranjei um sítio para estacionar e lá segui os últimos metros a pé. A entrada fica perto da vizinhança, mas ao mesmo tempo é escura como breu. Uma lanterna fraca com falta de bateria e lá empurrei a porta da quinta. Realmente a eloquência do local é fantástica, estava encontrado o local para o evento. Uma visita breve, porque afinal apesar de não acreditar nos fantasmas um frio gélido fazia-se sentir. A primeira visita estava concretizada, já podia começar a planear o evento e a marcar uma visita para de dia para ter outra noção do local.
Dias depois estava a meio da tarde na quinta para fazer uma visita mais detalhada e delinear o decurso do evento, afinal eventos de coordenadas finais já estamos nós farto, pensei eu!
O que eu queria era fazer algo que as pessoas tivessem de deambular pela quinta e os seus meandros, qualquer coisa estilo LetterEvento! De dia a quinta continua com a sua magnificiência absoluta, a vantagem do dia foi ter descoberto umas minas que ladeavam a quinta e a partir daí foi rápida a delineação do percurso que o evento iria tomar, as ideias foram chegando e a preparação teve início.
Faltava uma semana e ansiedade já tomava conta de mim, a pressão aumentava. Um evento que tinha como a ambição mais alta a de juntar cerca de 30 pessoas já ia com 80 presenças confirmadas, entre elas algumas milestones importantes, e uma crescente expectativa, afinal as coisas não podiam mesmo correr mal.
A preparação por esta altura estava um bocado atrasada e ou me despachava ou ia ser uma autêntico fiasco. Numa das noites antes do evento lá segui até a Quinta com o intuito de dar por terminada a preparação nocturna deixando os pequenos pormenores para o próprio dia do evento.
Zona 1 preparada, zona 2 preparada estava tudo alinhavado.
O Dia 0 tinha chegado, acordar cedo porque os tremeliques não permitiam a mais uns instantes de sono.
Almocei com a calmia que me era possível, ajustei os últimos acessórios e pormenores para o evento e lá segui para as coordenadas para dar uma última vista de olhos e ultimar os preparativos finais.
A zona 1 estava terminada com tudo a que tinha direito, faltava a segunda zona que levou mais tempo. Primeiro tive de transportar algumas coisas para dentro do nosso resgardo, o problema é que convinha que ficasse mais ou menos escondido não fosse alguém lembrar-se de passar lá e levar aquilo com ele. Segundo havia um pequeno pormenor que não estava completo nem sequer iniciado. Estou eu já a preparar-me para sair e ir até casa tomar um banho relaxante para comparecer ao evento minimamente limpo e cheiroso e deparo-me com uns escritos nas calheiras da porta, mas que coisa mais estranha. A data 1947 ainda trazia uma outra mística, saí a pensar que teria sido alguns jovens marados numa tentativa de brincadeira. Saio da quinta vou em direcção ao automóvel.
“Para imediatamente ai!”, estas foram as primeiras palavras que o Jango me dirigiu.
Faltavam poucas horas para o evento e estava a ver que só agora é que os vizinhos me iriam chatear a cabeça.
Os dois minutos seguintes foram complicados, era o Jango a ameaçar-me e a insistir que eu tinha ido para a Quinta do Comandante em nome duma senhora qualquer que era inimiga do povoado.
Eu bem tentava explicar a minha versão do “fui lá abaixo à mina por que vi a mina mencionada num site sobre tesouros nacionais!”, mas levava sempre com “a velha mandou-te vir cá foi”.
Com dei por minha tinha a família toda em meu redor, admito que pensei que era ali naquele momento que ia levar um valente enxerto de porrada. Eu que ando por Guimarães com o cachecol do Braga sempre me safei hoje ia levar por algo que não tinha feito. Apelando à calma dele para me deixar explicar a situação lá consegui-os chamar à razão. Imediatamente fui gozado por ter ido visitar aquele poço e desconhecer outros tantos ainda mais fantásticos.
Conclusão: Agora tinha um guia que me levou a conhecer outros poços e aliás me foi mostrar e contar todas as histórias da quinta no seu mais alto pico. Uma das coisas mais interessantes foi a revelação dos escritos que vira poucos minutos antes eram na realidade o diário do comandante. Fiquei também a conhecer as macabridades que aconteceram na quinta e toda a sua história ao pormenor, afinal estava na presença duma cara amiga do comandante.
2 horas de partilha, conhecimentos e muita seca

“Délio chega cá rápido!”
Já sabia quem era aproximei-me e sosseguei os ânimos. Para mal dos meus pecados depois do Délio chegar lá tive de gramar novamente com a história toda da quinta, estes geocachers malditos que querem vir cuscar os preparativos antes do evento tramaram-me à grande.

Parte 3/3
Chegava eu mesmo em cima da hora e já lá estava praticamente toda a gente, que vergonha ser o último a chegar a um evento criado por mim.
Saltei dum assentada para começar a dar vazão ao tráfego de geocachers sedentos de iniciar as buscas pela dita quinta e arredores, afinal o pobre do alfaiate precisava urgentemente de ajuda e só nós o poderiamos ajudar.
Saio o primeiro grupo, aqueles mais apressados que no dia seguinte entravam cedo ao trabalho, o segundo, terceiro, o quarto e finalmente o quinto perto de 2 horas depois.
Nestas duas horas ia tentando entreter os presentes acompanhar os que já tinham finalizado toda a sua investigação e partilhando com todos o pouco que sabia da quinta e da sua história. Chegado o último grupo, que prometia entre muita diversão uma queimada galega iniciou-se o dito convívio entre os resistentes que tinham aguentado todo este tempo ao frio e aos ataques constantes do comandante. Uma queimada cheia e alegria e ameaças ao #1000 do renato e quando parecia que estava tudo a aproximar-se do fim eis que chega o Jango para animar a malta como deve ser.
“Epá tanta gente! Estava eu no karaoke e chega a minha sobrinha e diz: Ó pai esta um grupo enorme na quinta do comandante. Eu vi logo que só podiam ser vocês!”, foi assim que o Jango nos brindou com a sua nobre presença.
Como esta do Pai fomos brindados com tantas outras:
“Vamos.... Vamos............................Vamos fumar umas ganzas!”
“Cheira a bagaço que f*+)!”
“As azeitonas são bravas”
Entre muitas outras frases que nos marcarão, histórias, anedotas e o valente susto que ele apanhou quando viu a mulher do comandante reflectida nas paredes da casa.

Por entre esta borga toda, e depois do belo do bagaço servido aos participantes, faltava dar uma garfada nas chouriças. Faltava-nos uma grelha, mas isso o nosso Jango resolveu, fomos a casa dele e ele lá nos trouxe umas grelhas ainda com os restos das sardinhas do dia.
O convívio durou até perto das 3:00 e depois dumas fotos ao logbook iluminado lá seguiu cada um o seu caminho afinal o dia ia avançado e no dia seguinte havia cemitérios para muitos. Eu, o MrReis, Jlima e Jango ainda fomos ver mais uns tantos poços que rodeiam a região, afinal o escolhido por mim é o pior

Tenho de admitir que dos poucos eventos que organizei este foi sem dúvida o que mais gosto me deu e espero que pro próximo ano possa criar a segunda versão e que muitas das caras que nos brindaram nesta noite possam aparecer para dar-nos o seu gosto amargo, Muahahah.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Entrei na A25 e não Paguei! :P

Bem digamos que a história que vos vou contar aqui correspondeu a uma paragem não planeada.
Ia eu na N109 que isto de pagar ao estado para andar em AE que antes não se pagava custa, e muito. Ovar-Porto é suportável mas Ovar-Aveiro é um absurdo, é km atrás de km a passar pelos malditos pórticos, que só me apetece subalugar um camião para abalroar todos os pórticos que eu vir. Já sabem inscrevam-se no nosso amigo facebook no grupo "Abalroar pórticos?".
Voltemos ao tópico do post. Como eu estava a dizer ia eu na N109 e tinha como ponto de paragem obrigatório Cacia, afinal 6 dos melhores meses da minha vida foram enquanto trabalhador numa empresa lá (não vou dizer nomes para não criar uma publicidade, posso é dizer que faz esquentadores e rima com escalonado XD). A primeira cache era uma tradicional simples numa das ruelas que liga Cacia à N109. Encontrada a cache com mais ou menos dificuldade lá resolvi dar uma vista de olhos nas caches mais próximas. Tinha uma multi de dois pontos mesmo perto. Lá me resolvi a experimentar e a dar uma chance à multi.
O ponto inicial é bastante simples e chega-se lá não há dificuldade em obter os valores necessários para a fórmula do ponto final. A dúvida prendia-se em ir de carro ou a pé.
Descrição da cache:
O percurso:
O percurso pode ser feito a pé, de bicicleta ou de jipe. Em algumas épocas do inverno alguns troços podem ficar intransitáveis devido às cheias.
Vá até às coordenadas iniciais. Neste local confluem 4 ruas. Duas delas têm placas toponímicas. Qual a soma número de letras inscritas em ambas as placas? (A).
As coordenadas finais são:
N 40º 40.(A+14)2
W 8º 34.(A*3+5)8
Atenção: a partir das coordenadas iniciais, o acesso ao container final faz-se sempre por caminho de terra batida.
1) Enganei-me no caminho;
2) O PDA passou-se.
A resposta correcta foi:
3) Tinha de dar a volta de carro e só depois começar a pé.
Como é que eu cheguei a esta conclusão? Lendo logs anteriores, afinal toda a gente teve o mesmo problema.
Missão:
Depois de espreitar de ambos os lados da A25 estava decidido pelos lados da A25 não havia de entrar. Tinha de inovar e ser criativo se queria chegar lá acima. Desloquei-me novamente para debaixo do tabuleiro e ai começou-se a delinear um plano.
A melhor solução seria aproveitar a encosta por baixo do tabuleiro para assim desse modo chegar o mais perto possível do lado superior do mesmo. A impedir o meu sucesso estava uma grande extensão de silvas que se infiltravam já por baixo da ponte. Esse sim seria o maior desafio.
Costas chamadas ao trabalho e lá fui fazendo um Push com as costas de encontro às silvas, qual Príncipe da bela adormecida a abrir caminho por entre campos de silvas e maldições. O que é certo é que realmente resultou as mãos já chegavam à plataforma superior do tabuleiro.
Eu imagino o que terão pensado os condutores que de repente vêem dois braços surgirem lançados ao ar e por debaixo deles aparecer uma cara vermelha de esforço. Subi, atravessei a ponte com a maior das calmas voltei a descer do lado anterior e estava feita a minha missão.
Objectivo:
Estava conseguido para além de estar do outro lado tinha encontrado a cache que tão morosa tornou aquele bocado.
Como sacrifício, já que para estas coisas tem de haver sempre sacrifícios tive:
Uns phones estragados;
Roupa rasgada;
Braços completamente arranhados;
Canela desgraçada e lacerada;
Transgressão na A25.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
O Incrível JANGO

Muito provavelmente já muitos de vós ouviram falar no fantástico, maravilhoso e incrível JANGO!
Afinal quem é o JANGO?, perguntam muitos de vós.
Bem, explicar por palavras é muito difícel, já muitos tentaram, mas de certeza que não fizeram jús ao seu nome. Muito suncitamente o JANGO apareceu no decorrer do evento de Halloween "I See Dead People" que se deu numa quinta assombrada (leia-se abandonada) para os lados de Oliveira de Azeméis. Era o dia do evento e andava eu atarefado a preparar os últimos pormenores, já era tarde e naquele momento o que mais queria era vir para casa descansar, tomar um bom banho e esperar pelas minhas visitas para jantar.
Então imaginem eu todo porco e desalinhado a vir do túnel e quase a chegar perto do carro apanho pela primeira vez um dos vizinhos descontente pelas minhas investidas súbitas para aqueles lados, adivinhem lá quem era? Não, não era o Pai Natal, mas sim o JANGO.
Em tom ameaçador dirigiu-se a mim para me pedir explicações sobre o que andava ali a fazer. Com os meus mais de 1,70 de paciência comecei a explicar a situação que se resumia a...
"Tu vieste ao mando da dona X"
e eu lá voltei a explicar que andava ali à procura da entrada para...
"Não vieste nada, tu vieste a mando da dona X"
eu sem perceber a direcção da conversa peço para ele esperar e ouvir a minha versão e confesso que nunca vi a dona X mais gorda. Nisto ele começa a exaltar-se e lá chama o resto da família que prontamente me rodeou. Caíu-me tudo ao chão, eu vou para Guimarães gritar bem alto o nome do Braga, eu entro a meio da noite por bairros que não lembra sequer à polícia, e ia ser agora numa terra no meio de nada que ia finalmente levar na cara. Estava a ver as coisas mal paradas mas mantendo a calmia sobre o mar lá disse que se ele me deixasse explicar sem me interromper eu explicaria senão calaria-me imediatamente. Lá acedeu ao meu pedido.
Como eu ia a dizer: Eu vim para investigar as minas que há para ai. Um site na internet tem algumas localizadas e eu vim ver para organizar umas marchas nocturnas por ai.
Até referi os vários reflectores que tinha posto pelo percuso.
Que maravilha naquele momento ganhei um amigo para a vida. Imediatamente se prontificou a me levar a conhecer as verdadeiras minas esquecidas e perdidas que por ali havia. Nisto lá me foi mostrar a quinta do comandante, quinta que convém salvaguardar eu desconhecia na sua totalidade (not). Apesar de ter perdido muitas horas na quinta foi naquele dia que atei muitas pontas soltas no seu passado e tenho de admitir que apesar da pressa que tinha para ir para casa foi uma das visitas mais interessantes da minha vida, realmente quem sabe do que fala encanta com o que diz.
1 hora tinha passado e já tinha descoberto o diário do comandante e o poço que fica por baixo do horto. Bem dizia ele: "se algum dia deres cabo de alguém é para ali que tens que o atirar!"
Estava para sair e como já era noite queria já agora mostrar-lhe os tais reflectores nocturnos que lhe tinha falado, saímos da quinta e aponto para o lado e luz reflectida nenhuma. Estavam três pessoas entre mim e o reflector. Depois de ambos nos acagaçarmos (eu e JANGO), e das três personas também apanharem um susto de morte lá descobri que afinal eram geocachers mais impacientes que queriam ter um cheiro do que os esperaria mais tarde aquando o evento.
Conclusão: lá tive que gramar pela segunda vez com toda a história da quinta e mais uma visita não programada à mesma. Entretanto foi-me lançado o desafio de entrar naquela quinta depois da meia-noite, e eu feito valente lá disse que nem era mais ia ser mesmo naquela noite (afinal já sabia que ia estar lá depois da meia-noite e sabia). Convidei o JANGO a aparecer mais tarde para umas chouriças e um tintol e lá segui a minha viagem até casa.
22:30
Hora de começar o evento. Decorreu tudo lindamente e como prometido no final do mesmo já passava da meia-noite começamos a preparar a queimada galega e as chouriças.
Nem foi preciso mais, quem chegava naquela hora era o JANGO. Afinal tinha-se decidido a juntar-se à malta, a partir dali foi o centro das atenções e a diversão da malta. Pode-se dizer que ficará nos corações de quem o conheceu.
A sua entrada fenomenal foi:
"Estava eu no karaoke e chega a minha sobrinha e diz: ó pai", a partir daí foi sem a rir com as suas histórias e anedotas. Mas melhor do que contar será mostrar. Deixo ai uns vídeos gravados pelo Mr.Reis de alguns excertos das suas histórias. Mais tiradas do JANGO é ver nos logs do evento I See Dead People.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Momentos Especiais On Tape
A mim sim, e dois deles foram-me dados a conhecer posteriormente pelo youtube.
Como não sou invejoso :P hoje resolvi com todos vós (1 pessoa) esses dois vídeos.
O primeiro foi numa investida à cache O Nome da Rosa, um dia recheado de pura adrenalina e diversão. Convém referir que nesta cache assistimos à #100 do amigo dandantas. Além de mim, dandantas estavam também presentes os little german (João e Jacqueline). Era um dia de jovens geocachers sedentos de desafios.
Neste vídeo consegue-se ver uma das partes com mais galhofa que o dia teve, eu a partir tijolos com as mãos nuas e o dandantas a comer literalmente o meu pó. Já os little german desmanchavam-se a rir.
Logs: K!nder; dandantas e little german
O segundo vídeo foi filmado no dia 10-10-2010 a seguir ao evento da Figueira da Foz.
Pau da Maré de Buarcos
Este como foi já referido em cima foi filmado na Figueira da Foz, Pau de Maré de Buarcos, foi mais um dia de pura diversão na companhia de Jlima e Mr.Reis. Esta era uma cache que não eramos para fazer mas enquanto estavamos no evento alguém calhou de mencionar uma cache já no meio do mar, escusado será dizer que as minhas orelhas arrebitaram logo no ar.
Chegamos perto da entrada para o mar e faltavam uns 90 metros, supostamente estava maré baixa, mas que assustava assustava. As hipóteses eram ir embora ou arriscar, claro que estar a metros duma terreno 5 dá comixão, então se viessemos embora mais comixão me ia ficar. Impulsionado pelo negativismo dos restantes membros e pela audácia lá me decidi a partir nesta jornada.
E pronto feito maluquinho lá fui eu até a cache. Não me vou alongar nos relatos desta experiência porque para isso existe o meu log. Mas posso adiantar que a pessoa que gostou menos desta aventura foi o meu GPS que ainda não deu sinal de vida e o pescador que me queria levar para a polícia.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
I see dead people - Quinta do Comandante

Infeliz e desgostosa a moça acaba por concordar em casar com o comandante, oferencendo-lhe os seus melhores anos de vida.

Meses depois a aldeia pára para ver nascer uma bela menina de fartos cabelos loiros e olhos azuis. Os anos passaram e o comandante começou a desconfiar que sua amada teria um caso. Aproveitando uma distracção de sua esposa invade a sua privacidade e descobre cartas escritas de e para o alfaiate. Numa das cartas descobre que a menina não é sua filha mas sim do alfaiate. Também descobre que periodicamente o alfaiate costuma infiltrar-se dentro de sua quinta e visitar tanto a sua mulher como a sua filha.

Chega o sexto aniversário da menina e o comandante ordena a seus guardas que rodeiem todo o perímetro da quinta e evitem que qualquer pessoa sem autorização lá entre. Este foi o último dia que se viu a menina, a moça e o alfaiate.
O comandante acaba por ficar doente e segundos antes de dar o último sopro, como que desperto de anos de demência demonstra uma profunda amargura por todo o mal que incutiu aos três protagonistas. As últimas palavras proferem que no sexto aniversário os três foram mortos por ordem do comandante.
Depoimentos recolhidos às gentes da quinta apontam para uma tentativa de entrada na quinta por parte do alfaiate através dum túnel escondido, infelizmente para ele forá descoberto ainda antes de conseguir sair do mesmo e acabou por sofrer uma cruel morte no mesmo túnel. A moça e a menina foram também brutalmente mortos nesse mesmo dia. Segundo algum guardas as últimas palavras de desespero do alfaiate foram: “Entreguem-lhe o presente por mim!”

Nos dias de hoje já com vários séculos após esta trágica história há quem afirme que ao aproximar-se da quinta consegue ouvir os murmúrios do amante, lamentando nunca ter conseguido terminar a sua tarefa. Muitos são os relatos de verem um vulto na janela onde outróra forá o quarto da menina, há mesmo quem afirme que se trata do alfaiate tentando descobrir onde a menina estará para finalmente oferecer-lhe o seu último presente.